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IFAM e IFRO são investigados por fraudes em contratos de licitações

Postagem atualizada em 10/05/2013 às 17h43

Operação foi deflagrada na última terça-feira (7) para desarticular fraudes cometidas por empresas terceirizadas e funcionários em licitações públicas no Instituto Federal do Amazonas – IFAM, Instituto Federal de Rondônia – IFRO, na Universidade Federal do Amazonas – UFAM e na Fundação Nacional de Saúde – FUNASA. A intitulada “Operação Martelo” realizada pela Controladoria-Geral da União – CGU, a Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas e a Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, investiga também, outros institutos da região que ainda não puderam ser divulgados. O Sinasefe Nacional lamenta o envolvimento desses servidores da educação que representam uma parcela de vergonha à categoria e espera que tão logo os responsáveis sejam punidos.

Foram cumpridas entre outras medidas, sete mandados de prisão temporária, 30 mandados de busca e apreensão, 19 de afastamento de servidores públicos de suas funções, visando quebrar o esquema que apresentava documentação falsa, pagamentos sem respaldo contratual e fornecimento de produtos em quantidade inferior dos estabelecidos em contratos. Dentre os nove presos, são seis empresários e uma servidora pública.

Essas instituições foram fraudadas em mais de R$ 40 milhões, segundo estimativa do governo, por meio da contratação de empresas terceirizadas de mão de obra, tais como serviços de limpeza e conservação, fornecimento de alimentação e transporte aéreo, terrestre e fluvial.

O nome da operação – ‘Martelo’ -, investigação que ocorre desde 2007, faz alusão ao instrumento usado por pregoeiros e leiloeiros, visto que a maioria dos crimes investigados está no âmbito de licitações públicas.

Mais de 60 pessoas ainda serão ouvidas e o Sinasefe Nacional espera que as seções sindicais de todo o Brasil fiscalizem e acompanhem de perto as investigações em busca das sentenças dos responsáveis. Com atitudes colaborativas poderemos contribuir para o combate a essas alianças corruptas que envolvem administração publica e empresariado, o que colabora com o enriquecimento de minorias em detrimento da sociedade com seus impostos e deveres em dia com o Estado.