Notícias

Servidores das escolas militares pretendem aprovar, nesta semana, indicativo de greve

Postagem atualizada em 18/06/2012 às 21h53

Em encontro realizado nesse fim de semana, em Brasília, docentes e servidores dos colégios militares elaboraram também uma pauta de reivindicações específica e um calendário de mobilização 

Representantes sindicais das escolas militares de todo o País decidiram orientar os servidores dos colégios militares a aprovarem, nas próximas assembleias da categoria, previstas para ocorrerem nesta semana, o indicativo de greve do Sinasefe. A decisão foi aprovada durante o V Encontro dos Servidores das Instituições Militares de Ensino, realizado na sede nacional do Sinasefe, em Brasília, nesse fim de semana.

Caso entrem em greve por tempo indeterminado, os institutos militares de ensino, tais como vários colégios militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, terão as aulas paralisadas. A definição do indicativo de greve foi o ponto principal do encontro, que aprovaram também uma pauta de reivindicações específicas e elaboraram uma agenda de mobilização que começa na quarta-feira (20) e se estende até o dia 6 de julho.

Calendário de mobilização

20/6: participação na Rio+20.

27/6: Dia Nacional de Paralisação dos Servidores das Escolas Militares

2 a 6/7: rodada de assembleia nas seções

No encontro, os representantes das instituições militares de ensino no Sinasefe definiram que vão manter as bases informadas sobre as manifestações e os esclarecimentos à comunidade em dias de reunião do Sinasefe Nacional com o governo.

Pauta específica

Dentre os itens da pauta específica dos servidores das Instituições Militares de Ensino na Campanha Nacional em Defesa dos Nossos Direitos, eles aprovaram a abertura de concurso para servidores civis; o enquadramento de todos os docentes na carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT);a criação da opção para os técnicos administrativos migrarem para o Plano de Cargos e Carreiras dos Técnicos Administrativos da Educação (PCCTAE); a progressão docente em 18 meses já; a inclusão de todos os docentes das Instituições Militares de Ensino na MP 568; a uniformização, no âmbito do Ministério da Defesa, nos procedimentos de pagamento de benefícios; o espaço, nas instituições de ensino, para atividade sindical.