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A morte não pode governar o Brasil: sindicato reafirma mensagem de outdoors destruídos

Postagem atualizada em 18/08/2020 às 18h15

A campanha de outdoors, aprovada pelo SINASEFE na 163ª PLENA, está se espalhando pelo país. Também já se alastram os ataques de ódio. Seções sindicais – em pelo menos três estados – enfrentam várias tentativas de silenciar a denúncia da responsabilidade do governo Bolsonaro pelas centenas de milhares de mortes na pandemia. O SINASEFE segue com a defesa categórica da vida da classe trabalhadora, reafirmando que a morte não pode governar o Brasil.

Campanha seguirá
Comentando os ataques que a campanha do SINASEFE tem enfrentado pelo país (há relatos de destruição de outdoors em Tocantins, no Espírito Santo e Mato Grosso do Sul), o coordenador geral do SINASEFE, David Lobão, reafirma que o sindicato seguirá com a campanha.
“Vamos continuar fazendo uma grande campanha responsabilizando esse governo, que tratou a COVID-19 ‘como uma gripezinha’, que disse ‘as pessoas morrem, e daí?’ e que opera uma política irresponsável e genocida contra o povo brasileiro”, defende David Lobão.

Desinformação
Lobão comenta ainda a desinformação que circula pelas redes sociais de que o STF teria impedido Bolsonaro de nomear ministros. “É uma mentira, o STF não retirou nenhum direito de nomear ministro da Saúde. O governo militarizou o ministério da saúde, demitindo dois médicos do cargo e aparelhando a pasta para fazer política e não para defender a saúde do povo”, explica Lobão.

100 mil mortes, não é normal!
“Bolsonaro é responsável pela morte do povo brasileiro, por estas mais de 100 mil mortes. O SINASEFE vai continuar fazendo essa campanha, vai continuar espalhando pelo país essa denúncia: a morte não pode governar o Brasil! Cem mil mortes, não é normal” finaliza o coordenador.

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