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Campanha salarial: sem avanços, servidores(as) aguardam resposta do governo até sexta (03/03)

Postagem atualizada em 12/04/2023 às 9h48

O SINASEFE participou, nesta terça-feira (28/02) de reunião com o Ministério De Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Prevista inicialmente como uma rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente, a atividade teve caráter, local, participantes e resultados diferentes do que as entidades sindicais e os(as) trabalhadores(as) esperavam. Governo não deu retorno sobre contrapropostas dos(as) servidores(as), informou que encaminhará resposta até sexta-feira (03/03) e agendou nova reunião para terça-feira (07/03).

O Fonasefe divulgou nesta semana uma carta com a contraposta que defende para o reajuste dos trabalhadores(as) do Serviço Público Federal. Confira abaixo:

Avaliação

“Sequer podemos considerar essa reunião de ‘negociação’ já que o governo não nos deu respostas concretas e ainda por cima convidou dezenas de entidades ‘fantasmas’ e alheias ao processo negocial” enfatizou o coordenador geral do SINASEFE, David Lobão. Para Lobão, o governo transformou a rodada de negociação em um momento de discursos políticos e isso não interessa às entidades e aos trabalhadores(as) que querem fechar um acordo da forma mais imediata possível. “Respondemos ao governo categoricamente que queremos mais! Sabemos que é possível chegar numa proposta melhor para os(as) servidores(as) que estão há anos sem reajustes, mas o governo evitou dar uma resposta e assim evitou avançar na negociação!” ressaltou o dirigente.

Lobão participou também de uma reunião do Fonasefe nesta quarta-feira (01/03) para avaliar a atividade com o MGI e os próximos passos da Campanha Salarial 2023. “Para além do índice de reajuste emergencial, temos outras questões importantes e urgentes para tratar: o ‘revogaço’, para acabar com as medidas anti-trabalhador de Bolsonaro e a Campanha Salarial 2024, com o compromisso tácito do governo de fazer a devida correção das perdas salariais acumuladas e a reestruturação das carreiras“, ressalta Lobão.

“Nossa tarefa nesse momento é fortalecer nossas instâncias e nossas entidades sindicais, reafirmando para o governo que queremos e precisamos que este reajuste seja o maior e o aconteça o mais rápido possível”, finaliza o coordenador.

A coordenadora geral do SINASEFE, Elenira Vilela, que também participou da atividade com o MGI, comentou que além do reajuste emergencial, as entidades do Fonasefe defenderam a revogação imediata de medidas autoritárias do governo Bolsonaro e a celeridade na negociação. “Segundo os prazos apresentados pelo MGI, os efeitos financeiros das negociações devem chegar em maio. Definimos em março os detalhes, eles fazem a medida provisória que impacta na folha de abril para recebermos em maio. Ainda assim, as centrais, o Fonasefe e o Fonacate trabalham para fechar essa negociação o mais rápido possível”, destacou a coordenadora. Elenira participou desta reunião como representante da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora.

Live do Fonasefe

O Fonasefe fez uma live ainda na noite de terça (28/02) pautando a atividade com o MGI, assista abaixo:

Informe do SINASEFE em vídeo

O SINASEFE divulgou informe em vídeo ao final da atividade, veja a seguir:

Representação do SINASEFE

Além de Elenira e Lobão, participaram da reunião os(as) seguintes dirigentes: Antonildo Pereira (coordenador de pessoal docente), Larissa Leal (secretária-adjunta jurídica) e Maíra Martins (secretária de políticas para mulheres).

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