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Governo Bolsonaro quer congelar progressões em 2020

Postagem atualizada em 12/02/2021 às 0h52

Além de ameaçar os empregos dos servidores públicos federais, como já pautado pelo SINASEFE, a proposta de reforma administrativa do governo Bolsonaro também deverá congelar progressões de carreira dos SPFs.
Repetindo o discurso – questionável e antigo – de que os gastos com a folha de pessoal da União são exorbitantes, a equipe econômica bolsonarista, em conjunto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, prepara uma reforma administrativa devastadora para os serviços públicos brasileiros.
O tema veio à tona em várias reportagens publicadas recentemente, no final de agosto, quando o governo trabalhava na proposta orçamentária de 2020. Segundo o jornal Estadão, as progressões na carreira seriam bloqueadas no ano de 2020, uma “medida emergencial” que poderá ser tomada pelo governo via Medida Provisória (MP).

Teto de gastos
Diversos textos justificam o congelamento das progressões baseados no teto de gastos, instituído pela Emenda Constitucional 95/16. Os trabalhadores estiveram nas ruas de todo país denunciando que a EC 95/16 colapsaria os serviços públicos e seguem pedindo a revogação desta medida, que ficou conhecida, inclusive, como PEC do Fim do Mundo. Conheça a Campanha do Fonasefe: Revoga o Teto!

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