Notícias

Sindicato acompanha 3º Encontro de Mulheres da América Latina e Caribe

Postagem atualizada em 24/07/2023 às 14h52

Às vésperas do dia que celebra a luta das mulheres negras latinas e caribenhas, o SINASEFE participou do 3º Encontro de Mulheres da América Latina e Caribe. Realizado nas dependências da Universidade de Brasília (UnB), entre os dias 21 e 23 de julho, o evento teve como tema: “Pelos direitos e emancipação das mulheres. Por uma América Latina e Caribe soberanos. Não à intervenção imperialista!”.

O encontro reuniu aproximadamente mil participantes, vindas de 11 países, para debater a luta e a organização das mulheres trabalhadoras para enfrentar o fascismo e o imperialismo nos territórios latino-americanos e caribenhos (dados divulgados pelo Movimento de Mulheres Olga Benário, um dos organizadores do evento).

O SINASEFE acompanhou o encontro representado por mulheres da Direção Nacional – Andréa Moraes (secretária-adjunta de políticas para mulheres e plantonista semanal), Camila Félix (secretária de combate às opressões) e Fernanda Rosá (suplente da DN) – e também por mulheres de pelo menos quatro seções sindicais: Sintietfal, Sintifrj , Sinasefe IFBA e Sinasefe IFSC.

“A participação do SINASEFE, por meio da pasta de políticas para mulheres, se dá pela importância de construir todos os espaços em que tenham mulheres reunidas: não só para debater suas pautas e políticas específicas, mas, principalmente, quando o espaço propõe organizar, formar e fortalecer a luta da mulher da classe trabalhadora. Nesse sentido, debater/apresentar/denunciar a forma como o colonialismo, imperialismo e capitalismo atuaram de maneira violenta contra os povos e as mulheres do território da América Latina e Caribe, demonstra que temos muito em comum e por isso, devemos permanecer unidas na luta pelo fim da exploração histórica empreendida pelos países ‘centrais’ “, destacou a secretária-adjunta de políticas para mulheres do sindicato, Andréa Moraes.

Marcha de abertura

Na sexta-feira (21/07) as atividades do evento foram iniciadas nas ruas da capital federal, com uma marcha de mulheres na Esplanada dos Ministérios. As participantes se concentraram nas proximidades da Biblioteca Nacional, entoando palavras de ordem e canções em português e espanhol. Na caminhada pelas ruas, ocuparam três faixas da Esplanada e realizaram um ato com diversas falas no gramado central. Representantes de sindicatos e de ministérios (de Mulheres, da Igualdade Racial e dos Povos Originários) fizeram falas ao microfone nesta etapa da marcha.

Andréa Moraes destacou dados preocupantes do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, que mostram alguns dos desafios da luta contra o machismo e a violência machista. “Em 2022, 88% das pessoas que sofreram violência no país foram as mulheres comentou Andréa, confira em vídeo:

Camila Félix também falou durante a marcha de mulheres da América Latina e Caribe. Ela saudou as mulheres vindas de dezenas de países para lutar pelos direitos das mulheres e pela soberania de suas nações.

Debates e Grupos de Trabalho

“Este foi um evento muito importante, rico e participativo, especialmente pela interação com as companheiras de vários países. Nossa delegação se dividiu para acompanhar os mais de 15 grupos temáticos que foram realizados” destacou Camila Félix. Ela explicou ainda que foi criado um documento pra ser direcionado para todos países da América Latina e Caribe. O próximo evento, o 4º Encontro de Mulheres da América Latina e Caribe, será na Argentina, em 2026.

Fernanda Rosá também destacou que a dinâmica de grupos possibilitou ampla troca de experiências. “Achei o evento bem interessante principalmente por ser internacional, por ver que em outros países tem problemas bastante parecidos com o que acontece no Brasil”, ressaltou Fernanda.

Imagens

Fotos da marcha

Fotos do evento (feitas pelas participantes)

*Conteúdo atualizado em 24/07/23, às 14h51.

Conteúdo relacionado