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Unidade dos trabalhadores: uma arma poderosa

Postagem atualizada em 04/03/2013 às 3h33

O SINASEFE dirigiu por dois anos consecutivos GREVE da categoria (2011 e 2012), entre outras reivindicações estava a recomposição salarial. Na última sexta-feira (1º de março), entrou em vigor os novos sálários para docentes do EBTT, o que traduz um dos resultados da união da categoria. 

Em 2011, animados com o crescimento do número de trabalhadores na base fizemos 76 dias de GREVE, onde o isolamento e as dificuldades imposta por uma situação desfavorável aos trabalhadores nos levaram a uma derrota. Então os técnicos-administrativos saíram da GREVE com o salários congelados e os docentes com os míseros 4%, fruto de um acordo que só foi assinado pelo SINASEFE tempos depois e com intuito de participarmos das mesas de negociações que estavam começando entre os trabalhadores e o governo.

Os 76 dias de GREVE patrocinados pelo SINASEFE, em 2011, foi decisivo para que outras categorias do serviço público pudessem avaliar que era possível luta contra o governo Dilma. O ano de 2012 foi iniciado com a construção da UNIDADE entre os servidores públicos federais que iria ser responsável por uma das maiores GREVES dos trabalhadores do Brasil.

Se é verdade que não foi possível arrancar do governo todos os objetivos, também é verdade que o discurso inicial do governo que não negociava com trabalhadores em GREVE e que não poderia conceder qualquer reajuste para os servidores públicos, teve que ser mudado. Nem mesmo o quadro do crescimento perfil do PIB brasileiro (0,9% em 2012), levado a mesa de negociações pelo governo como empecilho para apresentar qualquer proposta de índice de reajuste salarial, impediu continuar na luta e exigir uma proposta do governo.

Foi dobrada a intransigência inicial do governo, o que fortificou ainda mais a luta suficientemente para acabar com o congelamento de salários imposta aos trabalhadores do serviço público federal do Brasil.

A luta pela reestruturação da carreira, Docentes e PCCTAE também continua, por salários compatíveis com funções de trabalhadores em educação. Vale registrar que os salários que entraram em vigor para os docentes da carreira do Magistério Federal desde 1º de março (veja tabela), não é dádiva do governo e sim fruto de luta conjunta e unificada.

A Campanha Salarial 2013 começou com a entrega ao governo da pauta de reivindicação (veja a pauta) e este é o momento para fortalecer a exigência de que sejam abertas as negociações, visto que, nossas vitórias sempre estarão ligadas a nossa capacidade de luta.