Postagem atualizada em 21/09/2023 às 15h01
O dia 21 de setembro é conhecido como Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência. A data, além de reforçar a importância da discussão de propostas e políticas públicas que visam a inclusão social dessas pessoas de forma igualitária, celebra as conquistas fruto de uma luta ostensiva.
“Esse dia é um dia que precisamos lembrar dos avanços, mas temos ainda muitas lutas a serem pautadas. Uma delas é por um país mais acessível para nossos e nossas camaradas que fazem parte desse universo muito especial que não poderíamos deixar de lembrar no SINASEFE” destaca a Coordenação de Combate às Opressões.
O SINASEFE aprovou, durante o 33º CONSINASEFE, em novembro de 2019, a criação da Coordenação de Inclusão e Acessibilidade. O tema foi pautado no evento pela tese do sindicalizado Mauro Marcos Farias da Conceição, para ele o espaço é de suma importância no ambiente sindical.
“Não há como pôr-se indiferente aos acontecimentos e aos noticiários –amplos e frequentes –de inacessibilidade e de negação à inclusão às pessoas com deficiência. A proposta de conceber-se um espaço voltado às questões da acessibilidade e inclusão, objetiva reafirmar e reforçar as reivindicações e as luta, cotidiana, dos trabalhadores, estudantes e a sociedade civil por esta pauta. Desta forma, estabelece-se, com este espaço sindical, um canal de comunicação que venha suprir a necessidade, hoje lacunar, de representação efetiva das demandas referentes às deficiências. Busca-se atuar, com debates, atividades e produções de materiais, nas esferas corporativas, nas relações de trabalho e educativas dos sistemas escolares. Necessitamos contrapor e confrontar-nos na ambiência profissional, sindical, social/civil à desumanidade e negligência que injuriam a condição humana, aos direitos e às garantias à cidadania plena. Há, portanto, que superar o desinteresse letárgico que atingem nosso pensar e, consequentemente, as ações que devemos realizar. Aliado ao debate, ao entendimento e ao apoio há, assim, por se empoderar as questões e temas que importam à deficiência” defende Mauro na tese (leia na íntegra aqui, páginas 98 a 105).
