Postagem atualizada em 14/07/2020 às 12h13
Orientamos, nesta terça-feira (19/05), servidoras e servidores da Rede Federal de Educação a aguardarem mais informações e não preencherem a “Autodeclaração de Saúde da Família” solicitada por diversas diretorias de Gestão de Pessoas.
Em e-mails encaminhados nesta semana, diversas DGP dizem estar seguindo orientações do Ministério da Economia de Paulo Guedes para que os próprios servidores respondam, até o dia 22/05, sobre suas condições de saúde e de suas famílias. O intuito é explicito: auxiliar no planejamento do retorno das atividades presenciais.
Em meio a maior pandemia e crise sanitária da história do país, a qual impôs a suspensão do calendário letivo e das atividades presenciais, obrigando-nos ao distanciamento social por tempo indeterminado, o ministério da Economia, que preza pela retomada do comércio e pelos lucros, e não pela saúde dos trabalhadores, pretende “sondar” de modo irresponsável, e sem nenhum rigor sanitário ou científico, apenas a partir de autodeclarações subjetivas dos servidores, quem está apto ou não para o retorno das atividades enquanto as mesmas permanecem suspensas.
De tal modo, o preenchimento de tal documento nos parece no mínimo precipitado. Não iremos embarcar nessa armadilha.
Informamos que o SINASEFE solicitou análise desta situação à sua Assessoria Jurídica Nacional. Até o retorno dessa solicitação, orientamos aos servidores e servidoras ignorarem e não preencherem tal declaração solicitada. A nossa resistência ao COVID-19 está em cuidar de nossa saúde, em preservar a vida. #Fique em casa.
Direção Nacional do SINASEFE
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