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Future-se ameaça nossa Rede

Postagem atualizada em 22/07/2019 às 14h45

O Programa Future-se tornou-se o assunto da vez entre trabalhadores e estudantes da Rede Federal de Educação desde que foi apresentado pelo Ministério da Educação (MEC), em 16 de julho aos reitores das Universidades e em 17 de julho à imprensa e sociedade em geral.

O que o governo Bolsonaro, por meio do seu ministro da deseducação Abraham Weintraub, tenta vender é que o Programa se trata de um “modernizador de gestão” para otimizar e tornar mais eficaz e eficiente a utilização dos recursos financeiros e humanos das Instituições Federais de Ensino (IFEs): o que é uma mentira!

Esse Programa, de fato, traz em seu conteúdo as ameaças de privatização e de demissões massivas de docentes e técnico-administrativos, podendo inclusive extinguir as carreiras do EBTT e do PCCTAE com as contratualizações das IFEs com as Organizações Sociais (OSs).

No vídeo acima, a coordenadora geral do sindicato, Camila Marques, gravou uma avaliação sintética do Future-se após um plantão semanal onde ela participou de dois atos públicos e realizou uma live no Facebook contra o novo Programa do MEC. “Os trabalhadores da Rede estarão ligados às OSs, com avaliação de desempenho e possibilidade de demissão, já que temos um Projeto avançando no Senado que põe fim à estabilidade dos servidores públicos: o Future-se é a nossa Reforma Trabalhista”, alertou Camila, que também frisou os problemas relacionados às OSs – precarização do trabalho, apadrinhamento político, corrupção, desvio de recursos e formação de milícias.

Por fim, Camila pontuou o calendário de lutas da classe trabalhadora e do SINASEFE para o próximo período, que precisa ser fortalecido e muito bem executado para que um muro de resistência se levante e impeça a implementação do Future-se:

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