Postagem atualizada em 26/10/2023 às 17h48
Nos últimos tempos, tem se tornado uma rotina o ataque sistemático aos direitos democráticos em geral, e em particular, não à toa aqueles direcionados à educação e aos educadores de maneira mais direta. A horda neofascista, da extrema-direita brasileira, não cessa de lançar suas fakes news, que desferem violentos golpes na democracia e no livre direito à manifestação.
Mais uma vez, os ataques são direcionados aos trabalhadores da educação federal, com o objetivo de intimidar e coibir as manifestações de cunho solidário, humanitário e político que cabe a qualquer indivíduo preocupado com a barbárie que só avança na sociedade.
Dessa vez, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), numa franca ação difamatória e intimidadora, decidiu elaborar e enviar uma lista com o nome de entidades, militantes, movimentos etc à Embaixada dos Estados Unidos. Ele acusa todos de uma suposta relação com o Hamas, e portanto, na sua perspectiva, de serem terroristas. É uma evidente tentativa de criminalizar não apenas os militantes comprometidos com a causa Palestina, mas também ocultar o massacre praticado pelo sionismo.
Esse planificado e linear raciocínio do deputado, em relação ao fato dos movimentos sociais de esquerda, militantes, muitos deles professoras e professores, se manifestaram em apoio e solidariedade à Palestina diante do apartheid imposto por Israel que transformou a faixa Gaza na maior prisão a céu aberto do mundo, com a maior densidade populacional e privações básicas, não se trata apenas de um limite cognitivo, mas principalmente de um ataque ao direito democrático de nos expressarmos politicamente contra mais uma guerra e sua desumanidade.
Dessa maneira, reafirmamos toda a nossa solidariedade ao povo de um território que sofre com a intervenção do Estado Sionista de Israel que, com o apoio dos Estados Unidos, o transformou em um campo de concentração do povo Palestino e vem praticando, há décadas, o genocídio desse povo.
Nesse sentido, nos solidarizamos com os docentes e movimentos atacados pelo deputado, exigimos imediata retração e invalidação de tal intento junto à Embaixada dos Estados Unidos, e que todos os servidores públicos ali citados tenham garantia de segurança, de manutenção de suas liberdades e direitos civis e políticos, assim como aproveitamos a oportunidade para nos solidarizarmos com todo o povo Palestino. É compromisso do SINASEFE a defesa tanto das liberdades democráticas no Brasil, como, principalmente, a solidariedade internacionalista com a classe trabalhadora do mundo inteiro contra a invasão, o genocídio e a crueldade praticada em território Palestino.
Baixe aqui a Nota de Solidariedade visível acima (formato PDF).