Postagem atualizada em 28/03/2024 às 17h17
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A professora do IFCE, Êmy Virgínia, demitida em um processo irregular, cumpriu agenda em Brasília nos dias 28 e 29 de fevereiro. Na capital, a professora se reuniu com técnicos do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) e da Gestão e Inovação (MGI).
Durante os encontros, Êmy relatou, em detalhes, todas as arbitrariedades do seu processo, além dos encaminhamentos jurídicos e administrativos tomados pelo Sindsifce, em sua defesa. A coordenadora geral do SINASEFE, Artemis Martins, acompanhou as agendas.
No MGI, Artemis Martins, denunciou o modelo de gestão baseado na abertura de processos administrativos que culminam em demissão, sem que antes o servidor seja advertido ou suspenso e que essa é uma política da Reitoria do IFCE, com aval da sua Procuradoria.
Já no MDH, a dirigente denunciou a prática sistemática de violação de direitos humanos dos servidores públicos, com casos de LGBTfobia, inclusive já devidamente relatados para Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
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Além das reuniões nos órgãos do governo, visita à parlamentares, como a deputada Maria do Rosário (PT-RS), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ), buscaram sensibilizar para a arbitrariedade da demissão.
Reunião com Assessorias – Professoras Êmy Virgínia e Artemis Martins, conversaram, ainda, com assessores dos deputados federais, Lindemberg (PT-RJ), Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), Tarcísio Mota (PSOL-RJ), Alice Portugal (PcdoB-BA), Talíria (PSOL-RJ), Reimond (PT-RJ), Glauber Braga (PSOL-RJ), Áureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE/RJ) e Pedro Uczai (PT-SC).
“Estou consciente de que a minha demissão impacta o conjunto dos servidores, afinal é importante lembrar que, a partir do momento, em que o IFCE realiza uma demissão, seja de docente ou técnico, de forma arbitrária, é aberto um precedente grave para o que estão na instituição e os que virão a fazer parte. Não sou a primeira a passar por isso, mas quero que o meu caso, apesar de muito doloroso, sirva como um despertar para todos nós. Gostaria de aproveitar e agradecer ao SINDSIFCE, meu sindicato, que tem estado ao meu lado, desde a primeira hora” destaca Êmy.
Ao final, novas reuniões foram agendadas e encaminhamentos foram definidos para garantir que a professora Êmy seja readmitida pelo IFCE.
*Conteúdo produzido e divulgado originalmente pelo Sindsifce.