Postagem atualizada em 07/03/2023 às 18h22
Após grande pressão das entidades do funcionalismo federal (inclusive do SINASEFE), o Governo Federal remarcou para a próxima sexta-feira (10/03) a Reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente.
As entidades do serviço federal, que tiveram o segundo encontro da Mesa de Negociação em 28/02, aguardavam nova resposta do Governo Lula para 03/03 e, depois, para 07/03, mas ambos os encontros acabaram suspensos.
A expectativa é de que, na reunião de 10/03, o Governo apresente uma resposta concreta às reivindicações do Fonasefe e do Fonacate para o reajuste emergencial dos servidores públicos e, também, para o reajuste do auxílio alimentação.
Até aqui, a resposta mais recente do Poder Executivo, apresentada em 16/02, previa reajuste de 7,8% no vencimento básico, a partir de 1º de março, e aumento de 43,6% no auxílio alimentação (variação do IPCA de 02/2016 a 02/2023), passando dos atuais R$ 458,00 para R$ 658,00.
Posição do SINASEFE
O SINASEFE tem pautado que é possível buscar, dentro da LOA de 2023, mais recursos que os R$ 11,6 bilhões que estão disponíveis para o reajuste do funcionalismo público.
Assim como tem argumentado que o reajuste do auxílio alimentação pode ser feito com recursos por fora dessa rubrica dos R$ 11,6 bilhões.
Com essas duas movimentações, o Governo Federal teria condições de apresentar uma proposta de reajuste maior.
Na última sexta-feira (03/03), durante a 179ª Plenária Nacional do sindicato, foi aprovado para o SINASEFE:
- defender a abertura das Mesas de Negociação Setoriais para debater o aprimoramento e a reestruturação das carreiras do serviço público federal;
- cobrar o reconhecimento, por parte do Governo, das perdas salariais de julho de 2010 até a data atual;
- lutar pela equiparação dos auxílios e benefícios entre os servidores dos Três Poderes, equiparando todos pelo maior valor;
- e lutar pelo maior índice de reajuste emergencial possível, em consenso com as entidades do Fonasefe.
O SINASEFE tem pressa nessa resposta do Governo Federal, pois os trabalhadores da nossa base estão com congelamento salarial há quase sete anos. Os servidores públicos federais merecem respeito!