Postagem atualizada em 26/06/2023 às 17h07
O SINASEFE manifesta seu apoio aos educadores de diversos estados e municípios, que estão em greve por melhores condições de trabalho e de remuneração.
Este posicionamento de solidariedade classista, que já é histórico na prática sindical da nossa entidade, foi reafirmado em nossa 181ª Plenária Nacional, realizada em 17 e 18 de junho, em virtude, principalmente, da resistente greve dos profissionais da educação do estado do Rio de Janeiro, organizada pelo Sepe-RJ.
A greve do Sepe-RJ, iniciada em 17 de maio, foi motivada pela falta de cumprimento do piso salarial nacional do magistério, estabelecido pela lei 11738/2008. Os profissionais da rede estadual do Rio de Janeiro enfrentam uma série de desafios, incluindo salários defasados, sobrecarga de trabalho e más condições de ensino.
É importante ressaltar que o Rio de Janeiro possui a pior remuneração para os profissionais da educação no Brasil, apesar de ser a segunda unidade federativa mais rica do país.
O SINASEFE destaca, ainda, que o governador Cláudio Castro não tem demonstrado disposição para negociar com o Sepe-RJ, não apresentando contrapropostas e recorrendo ao Tribunal de Justiça para declarar a greve ilegal e impor multas ao sindicato e seus líderes. Essa postura do governo é vista como uma tentativa de criminalizar o movimento sindical e de desvalorizar ainda mais os profissionais da educação.
Além dos profissionais da educação do Rio de Janeiro, tivemos recentemente movimentos grevistas deflagrados pelos professores da Universidade Estadual de Londrina-PR (UEL) e pelos professores da rede pública do Distrito Federal.
Vivas a todos os trabalhadores e trabalhadoras que lutam!
