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SINASEFE homenageia MNU pelos seus 44 anos de luta!

Postagem atualizada em 07/07/2022 às 13h18

Nesta quinta-feira (07/07) o Movimento Negro Unificado (MNU) celebra 44 anos da sua data de lançamento e o SINASEFE, que tem como uma de suas bandeiras mais importantes a luta antirracista, vem parabenizar o MNU por sua história, por sua importância e pela justeza de sua luta.

O racismo estrutural fincado em nossa sociedade, que exclui, humilha e mata diariamente tantos negros e tantas negras, em tragédias que tanto denunciamos aqui em nosso portal (como no assassinato de Genivaldo, no assassinato de Moïse, no assassinato de João Alberto etc), indigna o MNU tanto quanto nos indigna. Por isso, na luta por inclusão, por direitos sociais, por respeito e pelo direito à vida do povo preto, nos colocamos na mesma trincheira do MNU.

Ter um Presidente da República racista, que se refere à população quilombola como se fossem animais e que desmonta paulatinamente o sistema de proteção social aos mais vulneráveis (que incluiu a população negra), e que ainda aparelha a Fundação Cultural Palmares para que ela se torne um obstáculo à luta antirracista, demonstra que as lutas do MNU – e que também são nossas e de toda a sociedade brasileira – são mais do que urgentes: são necessárias!

Ao MNU, por seus 44 anos de lançamento, oferecemos mais do que os nossos parabéns: ao MNU o nosso mais profundo respeito.

Sobre o MNU

O Movimento Negro Unificado é uma organização pioneira na luta do povo negro no Brasil. Fundado no dia 18 de junho de 1978, e lançado publicamente no dia 7 de julho do mesmo ano, em evento nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, em plena Ditadura Militar, seu ato de surgimento foi um marco referencial histórico na luta contra a discriminação racial no país.

A fundação do Movimento Negro Unificado foi deliberada em uma reunião de entidades negras, com finalidade de “defender a comunidade afro-brasileira contra a secular exploração racial e desrespeito humano a que a comunidade é submetida”, “para que os direitos dos homens negros sejam respeitados”, e para organizar o ativismo em ampla escala, “levando o negro a participar em todos os setores da sociedade brasileira”.

Participaram da reunião, em 18/06/1978, a Câmara de Comércio Afro-Brasileira, o Centro de Cultura e Arte Negra, a Associação Recreativa Brasil Jovem, a Afrolatino América, a Associação Casa de Arte e Cultura Afro-Brasileira, a Associação Cristã Beneficente do Brasil, o Jornegro, o Jornal Abertura, o Jornal Capoeira, a Company Soul e a Zimbabwe Soul.

Conheça mais sobre o MNU visitando o site do Movimento: www.mnu.org.br.