Postagem atualizada em 03/12/2020 às 20h38
Bolsonaro quer cortar R$ 1,8 bilhão da Educação Pública no orçamento do ano que vem.
Esse corte foi anunciado por seu ministro Milton Ribeiro, que falou ao Congresso Nacional, em agosto, que o orçamento seria reduzido em 25% para 2021: R$ 4 bilhões a menos!
Após pressão de entidades e de parlamentares, o governo Bolsonaro recuou no percentual, mas manteve o corte no valor de R$ 1,882 bilhão, o que representará redução de 8,6%.
O governo quer justificar esse corte criminoso com uma meia verdade: afirma que o valor retirado foi o mesmo que foi devolvido ao MEC em 2020.
O que o governo não diz é que a devolução de 2020 só ocorreu devido ao contingenciamento de 2019, que liberou as verbas apenas no final do ano, sem que houvesse prazo viável para que os gestores realizassem as devidas ações de investimentos – que precisam de tempo para as fases de pregões e concorrências, por exemplo.
Na contramão desse corte bilionário, temos uma demanda crescente nos Institutos Federais, com mais alunos, mais participação da sociedade e mais despesas.
Os Institutos foram criados com o objetivo de atingir 12% dos jovens brasileiros. Hoje só atingem 3,5% dessa população. Se a PEC do Teto dos Gastos já impedia o alcance dessa meta, agora, com cortes orçamentários, ficará difícil até mesmo de manter o percentual atual.
Não permita que a Rede Federal de Educação morra: diga não ao corte de verbas!