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Ensino remoto para fazer parte do “novo normal”? Tô fora!

Postagem atualizada em 17/08/2020 às 12h31

As universidades públicas, Institutos Federais e Cefets estão retomando o calendário acadêmico, de forma remota.

A perspectiva é que essa modalidade emergencial dure, pelo menos, até o final deste ano.

No entanto, sabemos da intenção de naturalizar esse formato e cada vez mais impor a Educação a Distância (EaD) como parte da realidade do “novo normal” para a Educação Pública, ignorando todas as dificuldades e particularidades envolvidas nessa modalidade de ensino.

Ensino remoto é algo excepcional e não pode ser naturalizado como modalidade principal da Educação!

SINASEFE e Andes-SN na luta

Passados alguns meses desde o início do distanciamento físico ocasionado por conta da pandemia da COVID-19, se intensificaram as pressões, tanto do Ministério da Educação (MEC), dos governos federal, estaduais e municipais, quanto de muitos gestores, para a retomada do calendário acadêmico, inclusive com ameaças veladas de corte de salário.

Atualmente, são poucas as instituições que têm feito um amplo, democrático e abrangente debate com a comunidade acadêmica sobre o que fazer nesse momento. Em muitas, as opiniões de docentes, discentes e técnico-administrativos foram ignoradas. Resoluções têm sido aprovadas de forma aligeirada, sem considerar dos diversos aspectos envolvidos na retomada do calendário acadêmico de maneira remota.

Para o SINASEFE e o Andes-SN, não basta apenas pensar uma forma que transponha o ensino presencial para o ensino remoto, pois haverá perda de qualidade no processo de ensino/aprendizagem.

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*Texto produzido pelo Andes-SN e revisado pelo SINASEFE