Postagem atualizada em 21/08/2020 às 21h46
As universidades públicas, Institutos Federais e Cefets de todo o país estão retomando o calendário acadêmico, de forma remota emergencial, propondo a substituição de estágios presenciais também pela modalidade remota.
Os estágios fazem parte da formação dos estudantes e é uma forma de fazer com que os futuros profissionais tenham contato com os espaços e a realidade do trabalho.
Realizá-los à distância retira desta atividade acadêmica todo seu propósito educativo, precarizando sobremaneira a formação dos estudantes.
SINASEFE e Andes-SN na luta
Passados alguns meses desde o início do distanciamento físico ocasionado por conta da pandemia da COVID-19, se intensificaram as pressões, tanto do Ministério da Educação (MEC), dos governos federal, estaduais e municipais, quanto de muitos gestores, para a retomada do calendário acadêmico, inclusive com ameaças veladas de corte de salário.
Atualmente, são poucas as instituições que têm feito um amplo, democrático e abrangente debate com a comunidade acadêmica sobre o que fazer nesse momento. Em muitas, as opiniões de docentes, discentes e técnico-administrativos foram ignoradas. Resoluções têm sido aprovadas de forma aligeirada, sem considerar dos diversos aspectos envolvidos na retomada do calendário acadêmico de maneira remota.
Para o SINASEFE e o Andes-SN, não basta apenas pensar uma forma que transponha o ensino presencial para o ensino remoto, pois haverá perda de qualidade no processo de ensino/aprendizagem.
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*Texto produzido pelo Andes-SN e revisado pelo SINASEFE