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Governo Federal exalta excelência dos Institutos Federais, mas ainda falta reconhecer o trabalho dos seus servidores

Postagem atualizada em 16/02/2024 às 11h31

A história das instituições que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica começou em 1909, com a criação de 19 escolas de Aprendizes e Artífices. Ao longo do tempo, essa Rede evoluiu e se transformou.

Em 29 de dezembro de 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 11.892, permitindo a criação de 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, os IFs.

Os IFs estão presentes em todas as unidades da Federação, com mais de 600 campi. São Instituições de excelência, novas e inovadoras. Eles oferecem, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, uma formação humana integral a seus estudantes. Os cursos (de qualificação profissional, técnicos e de graduação e pós-graduação) alcançam mais de 1 milhão de jovens e adultos.

E esse trabalho que faz os IFs serem centros de referência a nível mundial é realizado ininterruptamente por milhares de trabalhadores e trabalhadoras. São técnico-administrativos e docentes da base do SINASEFE, que fazem dos IFs uma fábrica de sonhos, que transforma as vidas de quem mais precisa, demonstrando a importância da Educação Pública em nosso país.

Para celebrar essa conquista que são os IFs, que pertence a todos os brasileiros, o Governo Lula (por meio do Ministério da Educação) realizou a exposição “Institutos Federais, a cara do Brasil”visitada pelo SINASEFE em 23 de janeiro, e espalhou banners pela Esplanada dos Ministérios, divulgando as realizações da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Celebrar o aniversário de uma década e meia dos IFs é, de fato, importante. Mas valorizar as pessoas que estão no serviço público construindo essa política pública exitosa também é algo fundamental. E nisso o Governo Lula ainda está devendo…

Os IFs, quando abertos no final de 2008, foram entregues à comunidade escolar de maneira ainda precária. Muitos campi sequer possuíam condições adequadas para receber aulas, principalmente os que foram abertos nas regiões mais remotas do Brasil, em estruturas temporárias e/ou improvisadas. Foi a perserverança dos servidores e servidoras em entregar educação de qualidade ao povo, junto da luta do SINASEFE contra a precarização, que ajudou a alavancar os IFs ao patamar atual.

Esses trabalhadores, que foram tão massacrados em seus direitos direitos nos últimos anos pelos (des)governos Temer e Bolsonaro, chegando a ficar quase seis anos com salários congelados, merecem reconhecimento e valorização. E, tal qual os 15 anos dos IFs, isso também merece ser lembrado.

Que o Governo Lula dê o devido reconhecimento aos trabalhadores da Educação Federal, que estão na luta por recomposição salarial e reestruturação das carreiras!

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