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Categorias do funcionalismo público em greve

Postagem atualizada em 21/06/2022 às 15h28

A mobilização do funcionalismo público federal segue crescente em torno da pauta de reajuste salarial. Servidores e servidoras de diversos setores estão construindo o movimento grevista, aderindo paralisações e atos em Brasília-DF e outras cidades do país.

Desde o final de março, os servidores do INSS e do Ministério do Trabalho e Previdência estão em greve. Os servidores do Banco Central também seguem em greve há mais de 50 dias, tendo suspendido por um período a paralisação com expectativa de negociar com o Governo Federal, porém, sem resposta, retomaram a greve no dia 03/05.

Hoje (16/05) chegou a nossa vez, com a deflagração da greve do SINASEFE por tempo indeterminado, em toda Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – conforme deliberado na 173ª PLENA do sindicatoem 21/04.

Os funcionários do Tesouro Nacional poderão entrar em greve na próxima semana. Na última sexta-feira (13/05) foi votado, em assembleia da Unacon Sindical, o indicativo de greve com paralisação das atividades no dia 17/05. Segundo a Unacon, mais de 150 dos 180 funcionários públicos que ocupam cargos de chefia e comissão no órgão já pediram exoneração. Os servidores do Tesouro voltam a se reunir no dia 17/05 para votar a decisão sobre a greve, que, se for aprovada, deve começar entre 20 e 23 de maio.

Construção das greves

Com as categorias com salários congelados há mais de cinco anos, o movimento grevista dos servidores federais se iniciou em janeiro deste ano. As entidades classistas do funcionalismo federal reivindicam reajuste salarial emergencial de 19,99% para recompor as perdas salariais acumuladas nos últimos três anos do governo Bolsonaro.

O Governo Federal, por outro lado, não se reuniu formalmente com as categorias para negociar um reajuste e a imprensa especulou uma possível recomposição de 5%, montante que não atinge sequer as perdas inflacionárias relativas ao ano de 2022.

Fonasefe e Fonacate reiteram a exigência de 19,99%, reafirmam que o valor especulado de 5% é completamente insuficiente e que o sentimento geral das categorias é de desvalorização do servidor público por parte governo. O movimento dos servidores indica que deve intensificar a mobilização!

Próximas mobilizações

No dia 19 de maio estão programados atos em todo o Brasil em defesa da recomposição salarial.

No dia 21 de maio, a partir das 14 horas, ocorrerá a Reunião Ampliada Unificada da Educação, de modo híbrido (online pelo Zoom e presencial em Brasília-DF), com objetivo de articular uma pauta de reivindicações da Educação Federal e consolidar a construção da Greve da Educação de forma unificada por SINASEFE, Andes-SN e Fasubra.

E no dia 31 de maio haverá um grande ato em Brasília-DF, com concentração no Espaço do Servidor e caminhada até o Ministério da Economia (Bloco P) – pela manhã – e uma Audiência no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados – pela tarde.

Além disso, a vigília no Ministério da Economia permanece semanalmente e será reforçada no dia 1º de junho.

Participe! Mobilize-se! Nosso reajuste depende da nossa luta!

* Matéria escrita com informações do Fonasefe