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‘Bolsopédia’ registra o ‘legado de destruição’ do governo Bolsonaro

Postagem atualizada em 07/10/2022 às 17h33

Foi ao ar na última semana o site “Bolsopédia“. A iniciativa resgata a memória dos últimos anos do Brasil, sob comando de Jair Bolsonaro. De acordo com a própria “enciclopédia”, o objetivo é registrar “o legado de destruição” do período. O site compila uma série de ações e declarações do presidente em relação a temas como COVID-19, desmatamento da Amazônia, relações promíscuas com o centrão político, crise econômica, corrupção, discursos de ódio, mentiras.

Estão ali textos, matérias jornalísticas, vídeos e imagens que retratam o governo Bolsonaro. “Tudo o que Bolsonaro fez em quatro anos de governo (e não quer que você saiba)”, convidam os criadores. Os organizadores atribuem o levantamento a um coletivo independente. Todas as informações que constam do site são verificáveis nos registros do governo e portais jornalísticos.

“A Bolsopédia foi construída a partir de matérias da imprensa organizadas por tópicos e em ordem cronológica. O levantamento dos dados foi feito por um coletivo independente e apartidário. O mesmo que atuou auxiliando os senadores na CPI da Covid”, apontam os organizadores, sem se identificar.

O site reúne as informações em sete tópicos

Pária e crime

No tópico relativo ao favorecimento do crime organizado, a Bolsopédia compila 51 atos de Bolsonaro neste sentido. Entre eles, a política de facilitar o acesso às armas que, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), ajudou o desvio para o crime e milícias. Também estão ali a revogação do presidente sobre portaria que previa o rastreamento e identificação de armas; como a política de armas de Bolsonaro arma o Primeiro Comando da Capital (PCC); como Bolsonaro autorizou o garimpo em terras indígenas; o fato do governo ter ignorado 97% dos alertas de desmatamento emitidos em 2019, entre outras.

Sobre o Brasil ter se tornado pária mundial, o site situa que “desde o início de seu mandato, Bolsonaro atacou os principais parceiros comerciais do Brasil, simplesmente pelo fato de seus líderes não serem alinhados à extrema direita. Seus ataques envolveram a China, maior parceiro comercial do Brasil, os Estados Unidos, segundo maior parceiro, a Argentina, que é o terceiro maior, além da União Europeia praticamente inteira. Desde ofensas à esposa do presidente francês até quase causar um incidente diplomático com a China em plena pandemia, o presidente ofende e faz intrigas contra todos os líderes que considera inimigos”.

*Matéria publicada originalmente no site Rede Brasil Atual.

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